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Channel: A ARTE DE EDUARDO SCHLOESSER
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MARÍLIA DE DIRCEU ( CENA 01 )

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Amadas e amados, bom dia.
As coisas continuam estranhas como sempre estiveram, não há debaixo do sol um momento prolongado de descanso, foi assim com os primeiros homens logo depois da queda do primeiro e de lá pra cá só piorou. Acho que me preocupo demais, penso demais, ou de menos. Já faz um bom tempo intento criar um texto específico para postar aqui e nunca consigo as palavras certas, o momento certo. Não é algo com o que eu deveria me importar, afinal, estas coisas só dizem respeito a mim, transforma-las em palavras e dividir com vocês é a mais pura vaidade. Como não consigo evitar, vou ruminando e uma hora a coisa sai. Meu problema maior é o tempo, como sempre. Atualmente estou de novo assumindo mais compromissos de que posso dar conta, é a maldita luta pela sobrevivência, não consigo terminar o mês com algum dinheiro sobrando, mas o nome que construí me possibilita ter atividade remunerada para pagar todas as contas, graças a Deus.

Os que me acompanham aqui desde o princípio sabem que tenho pronto uma antologia em quadrinhos chamada PHOBOS E DEIMOS, um dos meus livros mais amargos, cada história desenhada com uma técnica distinta. Ontem, depois de quase um ano, finalmente o editor de uma conhecida empresa paulista entrou em contato para informar que um projeto autoral deste porte não dá pra ser publicado por eles, é arriscado demais. Ele me sugeriu o Catarse. Acho que não, ninguém iria apoiar e isto colocaria uma pá de cal em minha auto-estima, ademais não tenho tempo nem saco para gerenciar este tipo de coisa, mas sei lá, sinto que este livro deveria chegar aos que gostam do meu trabalho, pois mostra algo bem diferente de Zé Gatão, quer dizer, nem tão diferente assim, mas este não é com antropomorfos. Bem, depois do banho de água fria preciso pensar direito no que fazer, adio qualquer plano em relação a isto para o ano que chega, se estiver vivo até lá.

Chega agora até vocês, meu cada dia mais reduzido e fiel público, as imagens de Marília de Dirceu de autoria de Tomás Antônio Gonzaga, poeta arcadista luso-brasileiro e um dos protagonistas da Inconfidência Mineira, para mim um dos mais enojantes episódios da história brasileira.



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