A Escrava Isaura chegou, graças a Deus, o que justifica o título desta postagem. Priorizar é preciso, afinal, minhas contas já estão se acumulando e o dinheiro que será pago por este livro não dará conta de tudo, mas é o que tenho em mãos por enquanto.
O velho projeto Poe, que já entra no sexto ano de produção, terá que aguardar eu terminar de ilustrar a saga da escrava branca. Este é o principal motivo pelo qual a biografia em quadrinhos do autor de O Corvo demora tanto chegar ao público, ele, por enquanto, não me rende um único centavo e eu preciso sustentar minha família. Para desespero do roteirista R. F. Lucchetti, levarei mais um tempo até desenhar as últimas páginas e finalizá-las. Conciliar as duas atividades é impossível sem comprometer a qualidade de ambas, não tenho mais trinta anos.
Escrava Isaura, lembro bem da novelinha global que fez tanto sucesso com Lucélia Santos e Rubens de Falco; naqueles dias em que eu era adolescente nunca pude imaginar que um dia eu ilustraria o livro. Como o tempo passa!
Este ano não teremos aquele peixe no almoço com a sogra e meus cunhados, nem ovos de chocolate, devido a tragédia que se abateu sobre a família da Vera a pouco menos de um mês, mas a você que comemora a Páscoa, desejo muitas alegrias.
Se Deus permitir, nos falamos de novo na próxima semana.