O monstro famoso desta vez é um dos mais antigos do cinema, trata-se de NOSFERATU.
Desde que pus os olhos nesta personagem bizarra nunca mais esqueci, principalmente pelos dois dentes pontiagudos na frente ao invés dos caninos salientes. Outro aspecto que o diferia dos demais vampiros, é que este era careca e um tanto repulsivo, ao contrário dos chupadores de sangue de perfil sedutor tão perpetrados pelas produções hollywoodianas. Eu diria até mesmo que ele soa um tanto patético na versão de 1922, que eu só viria a assistir nos anos 90 em VHS.
Assisti primeiro ao remake de 1979 do Werner Herzog com Klaus Kinski e Isabelle Adjani num festival de terror em Brasília. Confesso não ter gostado muito na época, talvez devesse assisti-lo de novo.
A película original eu contemplaria em partes no meu velho videocassete. Admito que naqueles dias eu não estava com paciência para filmes mudos com um som de órgão ao fundo, embora reconheça a genialidade de Murnau em muitas cenas, principalmente o recurso das sombras na parede.
Para a minha versão em sanguínea, eu quis um vampiro mais hediondo.