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Channel: A ARTE DE EDUARDO SCHLOESSER
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FAMOUS MONSTERS 05

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Drácula, o vampiro-mor.
Não sei, parece-me que os filmes de vampiros saíram de moda. Alguém aí concorda? O último bom mesmo que assisti foi 30 dias De Noite, uma adaptação dos quadrinhos, de resto, se teve mais algum não consigo lembrar. Acho que o gênero se desgastou através do tempo e a série Crepúsculo cravou de vez uma estaca no peito dos chupadores de sangue. É a impressão que fica depois de ter assistido aos grandes clássicos com Bella Lugosi e Christopher Lee (o período que abrange estas pérolas vão dos anos 30 ao início da década de 70, se não estou errado).
No início dos anos 80 a Hora do Espanto gerou uma grande expectativa, mas achei apenas mediano. Gostei da adaptação de Entrevista Com o Vampiro para as telonas e o Drácula de Bran Stoker, mas acho-os um tanto superestimados, este último ainda teve a mão do Coppola, o que deu um charme extra ao filme.
Não acompanho as séries de tv com o tema, os quadrinhos sempre vem com alguma novidade como o Vampiro Americano, na literatura o mestre Stephen King trouxe coisas legais como o pop Salem´s Lot, mas nada supera, na minha opinião, ao clássico que deu início a tudo, Drácula, magistralmente escrito por Bran Stoker. A descrição da tempestade ainda é um dos grandes momentos da literatura mundial.

Na minha modesta versão, tentei abranger um Drácula que fosse uma fusão dos clássicos da Hammer.

MY CRAZY SKETCHBOOK ( 01 )

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Dizem que se conselho fosse bom ninguém dava de graça, mas se já fiz tanto desenho e ninguém me pagou nada, sendo este é meu ganha pão, não custa dar um "conselhinho" gratuito para evitar que algum de vocês tenham a dor de cabeça que estou tendo nos últimos tempos.
Bem, o conselho é este: Se forem a alguma loja de eletrodomésticos para adquirir um liquidificador, geladeira, ou o que seja, e o vendedor lhe oferecer a tal garantia estendida, de-lhe uma boa e potente porrada na cara para ele parar de engabelar o cliente. Não, melhor não, este é um mau conselho. Você pode fraturar algum osso da mão. E pensando bem, o vendedor é um pobre pau mandado. Vamos recomeçar. Se em alguma loja, no momento de adquirir seu produto, o vendedor tentar te aliciar com a garantia estendida, diga que não interessa. É um bom conselho. Tão bom quanto o uso de protetor solar.
No final do ano passado nosso ventilador "deu pau". Sem ventilador neste lugar você não vive. Literalmente.
Comprar outro, fazer o quê? Na loja a vendedora veio com aquele papo, que além da garantia normal do produto, se pagássemos uma grana extra teríamos mais um ano de garantia e a certeza de que se o aparelho apresentasse algum problema a loja nos daria outro novo em folha. Topamos.
Na verdade, já havíamos comprado a tempos uma batedeira e nos passaram o mesmo papo, mas esta não deu problema até hoje.
Bom, voltando ao ventilador, depois de dois meses de uso a velocidade máxima dele parecia o mínimo, mas dava pra usar, até que de repente pifou de vez. Acionei a tal da garantia estendida. Ligo na loja. Me falam pra ligar diretamente na seguradora. Ligo. Explico o problema. Me informam que só posso fazer valer a garantia após um ano de uso. Mas até lá eu fico sem ventilador? O senhor deve levar até uma assistência técnica autorizada. Ok. Não há nenhuma próxima de onde moro. Demoram a me dar um endereço de um lugar que não seja fora do país. Foda, né? O pior foi que numa das ligações que fiz uma pessoa me diz que após um ano se o problema persistir uma junta analisará o problema e se for o caso me devolverão o dinheiro pago. Mas e a história de me darem um novo? Foi o que a vendedora nos garantiu. Não é bem assim, senhor. Ah, não? E como é então? Eu já expliquei senhor. Ciente de que a pessoa ao telefone não tem culpa da minha desdita e não resolve porra nenhuma, resolvo não me estressar.
Como não tenho carro, levo a maldito ventilador de ônibus na assistência autorizada. Deixo lá. O técnico me informa que o aparelho não tem concerto, a peça necessária não é mais fabricada. O que faço então? Devo agora insistir ou até brigar com quem de direito por um novo aparelho ou reembolso do dinheiro (detalhe, o valor hoje é diferente do que paguei a uns sete meses atrás). Toda uma coisa extremamente aborrecida, para a qual não tenho aptidão. Se tivesse grana mandava tudo isto à merda e comprava um novo, afinal, hoje em dia não fabricam mais as coisas para durarem mesmo.
Daqui a pouco vou lá na loja perder um tempo que não tenho, conversar com o gerente e exigir uma providencia. Se não derem um jeito vou ao Procon. Mas isso tudo é muito chato, sabem.


Well, agora que o alerta foi dado, vamos ao desenho de hoje: é comum um artista ter seu caderno de esboços, no meu caso são pequenos bloquinhos de desenhos em que faço rabiscos diretamente na caneta, totalmente sem planejamento, ou seja, não penso no que vou desenhar, dou o primeiro traço e o resto vou completando sem pensar. Tenho vários destes caderninhos desenhados, coisas que ninguém normalmente vê ou sabe que existe. Levo aonde vou, geralmente a lugares onde sei que vou estar esperando alguma coisa por um bom tempo. Antes eu desenhava alguém ou alguma coisa pitoresca que estivesse à minha vista, mas depois parei, seria comum demais, resolvi relaxar a mente sem a preocupação com proporção ou estética e botar literalmente os monstros pra fora.

Bom final de semana a todos.  

A LUNETA MÁGICA ( 04 )

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A editora ainda não me enviou o trabalho prometido. Tenho que pedir dinheiro emprestado para as contas mais urgentes.

Enquanto isto o que estou fazendo?
Aproveitando para trabalhar em algumas artes pessoais. Mais uma aquarela ambiciosa.
Não estou conseguindo inspiração para ressuscitar projetos engavetados, o único em que peguei foi a adaptação em quadrinhos da vida do Edgar Allan Poe. Fiz mais uma página e parto para a seguinte. A arte que ilustra o cabeçalho deste blog é um detalhe de uma página antiga.

O que estou ouvindo?
No momento no meu som rola Rod Stewart da década de 70.

O que estou assistindo?
No cinema o último que vi foi Guerra Mundial Z, bom filme, mas poderia ter sido melhor. Um filme cujo tema é zumbis não pode prescindir dos elementos que lhe são tão comuns.
Na tv assisti a série Vikings. Boa série, a mim só vem confirmar que a parte menos ruim do mundo é aquela cristianizada, apesar dos pontos negativos que todos os detratores fazem questão de ressaltar.
Agora vejo a terceira temporada de Guerra Dos Tronos.

O que estou lendo?
Acabei a pouco um livro caudaloso sobre a vida e método de trabalho do Alan Moore. Para quem é fã é um prato cheio. Gosto muito dos primeiros quadrinhos de Moore e seus clássicos, mas o restante acho mediano. O livro é muito bom mas a terceira parte que trata de seus projetos de performance e magia são insuportavelmente chatas.
Estou relendo "A Maldição De Sarnath" de H P Lovecraft.
De quadrinhos releio Crônicas De Palomar do Gilbert Hernadez, pô, como isto é bom!
Li ontem Graphic MSP "Laços", dos irmão Cafaggi. Uma hq que mostra a turma da Mônica nos traços pessoais dos irmãos mineiros. Algo bem teenager. Gostei.
O que me leva a refletir mais uma vez mais sobre o cenário de quadrinhos no Brasil atual. Somente o Maurício de Souza consegue ainda vender seu peixe. "Laços" prova, edição de primeira, distribuição e divulgação idem. No resto, o mercado continua avançando a conta gotas, com um material independente aqui e ali, sem alarde. Até um blog importante como aquele do Paulo Ramos que ajudava a divulgar está inativo faz tempo.
E assim vamos sobrevivendo como sempre foi.

Mais duas imagens de A Luneta Mágica para começar a semana.
Até.


A SAUDADE DEVORADORA.

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Pela janela olhando as misericordiosas negras nuvens ocultando o inclemente ardor solar. Copiosas lágimas celestes cobrindo o mundo de umidade me envolvem como um cobertor de tristeza. Um vento amargoso de voz enlutada invadindo as frestas da minha alma apontando a longa estrada molhada por onde você se foi.
Nada me resta senão esperar.


ARTES QUASE ESQUECIDAS.

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Crônicas Fluminenses de Machado de Assis, o próximo livro que deveria ilustrar, finalmente foi mandado pela editora. Já não era sem tempo, agora paro tudo que estava fazendo, inclusive uma nova e complicada pintura de Zé Gatão, as páginas do Poe (de novo) para dar todo meu gás nas ilustrações deste clássico e tentar cruzar a linha de chegada, ainda que em último lugar. 

O curioso é que durante os meus forçados dias de inação eu produzi quase nada, uma depressão esmagadora se abateu sobre mim. Pressionei a caminhada mas não rendi. Ainda estou na linha de tiro do abatimento, mas aos poucos vou saindo. Tanto que ontem fui ao cinema assistir ao Homem de Aço, mas não deu pra relaxar. Uma fila enorme no shopping, sabem como é, férias. Aproximadamente duas horas esperando comprar o ingresso. Adolescentes típicos, mães gordas com seus filhos birrentos. Quase desisti.
Mas o filme foi bom. Era o que esperava, nem mais, nem menos. O Superman merecia uma reabilitação.
Tentei fazer um desenho do personagem, aqueles rabiscos sem esboço para ilustrar este post, mas confesso a vocês, amados e amadas, que não bateu a inspiração. Acontece comigo. Por isto acompanha estas duas imagens mais antigas que fiz para uns contos do Lima Barreto (a de cima é do Homem Que Sabia Javanês, a de baixo não lembro, talvez nem seja para o Lima, mas algum outro autor. Bem, deixa pra lá).

Hora de voltar à prancheta. A gente vai se falando na medida do possível.


ESBOÇOS PARA ARTES DIVERSAS.

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Já é sexta-feira!?! A semana passou assustadoramente rápida! Nem dá mais tempo de preparar uns desenhos novos para ilustrar as postagens, nem aqueles a toque de caixa! Mas ficam aqui alguns rabiscos preparatórios para as ilustrações de livros clássicos, só para fechar a semana.


 Então tá, nos vemos de novo na próxima, se Deus assim o permitir.

















A LUNETA MÁGICA ( FINAL )

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Estas são a últimas imagens de A Luneta Mágica, para começar a semana. Na verdade existem várias outras artes, Mas deixemos as restantes para o livro, certo?


A segundona aqui em Jaboatão amanheceu nublada mas o sol já se destaca em todo o seu esplendor. A pouco fui cortar o cabelo mas o barbeiro (no meu caso, "barbeira", pois costumo cortar sempre com uma mesma mulher), não tinha chegado ao local de trabalho. Fica pra depois, se confirmarem, daqui a pouco devo sair para acertar trabalho na editora e aproveito para resolver umas coisas na cidade.
Sei que essas amenidades pouco interessa a vocês, mas é só para ter o que falar aqui, uma vez que textos mais longos estão se tornando raros neste blog.

Uma boa jornada a todos.

 

MEU BREVE ENCONTRO COM O ZÉ DO CAIXÃO.

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Cruzar com o José Mojica Marins, o famoso Zé do Caixão, pela Av. São João em São Paulo durante os anos 90 era algo fácil, ele tinha uma espécie de escola de interpretação pelas redondezas, se não estou enganado. Entretando, talvez não fosse reconhecido pela maioria, afinal, no dia a dia o homem se vestia normalmente, claro.

A primeira vez que o vi ele folheava gibis na Livraria Muito Prazer, a melhor comic store que já tive o prazer de frequentar. Mojica era diferente do que estava acostumado a ver na televisão, um senhor alto, acima do peso, de óculos, calvo e com camisa branca estampada. Na tv era aquela figura folclórica, toda de preto, de unhas longas. Nunca me esqueço que quando garoto, no palco do Sílvio Santos nos anos 70, um tal de Arturzinho (alguém se lembra deste cara?), cantor típico de programas de auditório, entrou no globo da morte com dois motociclistas mas "amarelou", não aguentou sequer os roncos dos motores, mas o Zé do Caixão entrou, se envolveu em sua capa e ficou lá parado enquanto as máquinas circulavam perigosamente à sua volta. Cabra macho mesmo, pensei eu. 

Nos anos 90, eu ainda tentava de tudo para aparecer no mercado, não fazia muito tempo tinha publicado por minha própria conta o primeiro álbum do Zé Gatão e minha meta era divulga-lo o máximo possível, leva-lo às mãos do Mojica era algo que tinha em mente, bastaria eu ter em mãos um exemplar e encontra-lo na rua. O que eu esperava? Sei lá, as vezes saía um gibi do Zé do Caixão por aí, eu poderia, quem sabe ser convidado por ele a desenhar alguma história e assim "aparecer" para um possível público, essas coisas que passam pela cabeça de artistas em início de carreira. Vale lembrar que naquela época eu já ilustrava livros e capas de revistas, mas meu objetivo era ser um quadrinista dos bons.

Não lembro exatamente a data certa, mas a oportunidade de me aproximar do Mojica se apresentou, ele comia alguma coisa numa padaria no Largo do Arouche, bem em frente ao prédio de apartamentos que a Verônica - na época, ainda minha namorada - morava. O único problema é que eu não tinha o Zé Gatão nas mãos naquele dia, mesmo assim fui até ele. Sou muito tímido, suando de nervoso me aproximei do homem, me apresentei como desenhista de hqs, ele gentilmente me estendeu a mão, uma mão pequena, de aperto frouxo, as unhas não tão longas como no passado, os pelos da barba brancos na raiz. Falei do meu álbum que queria dar a ele, mas que por azar não tinha comigo naquele instante, ele me pediu meu número de telefone pois queria ter contato com desenhistas para seus projetos de quadrinhos, como não tínha telefone naquela época, dei o número do meu bip, não lembro se peguei o número dele, o fato é que eu ainda tinha que ir ao encontro da namorada e da minha mãe que estavam a minha espera em algum lugar, nos despedimos rapidamente planejando uma reunião que nunca aconteceu. Nunca mais o vi por aquelas ruas. Depois deixei São Paulo para voltar esporadicamente.

O curioso é que eu nunca tinha assistido a um filme do Zé do Caixão, vi o último, que fecha sua trilogia mais famosa, um projeto que levou muitos anos para ele levar a cabo, pelo que li. Achei o filme ruim demais.




MY CRAZY SKETCHBOOK: 40 GRAUS.

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Dor e agonia. Foi como passei meu fim de semana e ainda estou sob tortura. A coisa começou após eu ter realizado um exame na bexiga. Na tarde de sexta feira os sinais de uma fraqueza já se faziam notar, como tenho um trabalho para entregar hoje (segunda), não me dei ao luxo de descansar, mas por volta das 17 horas tive que me render, comecei a ter sintomas de febre que em pouco tempo se converteu num calafrio incontrolável. Verônica insistia para que fôssemos a um Pronto Socorro, mas eu achava que umas horas de repouso dariam conta de debelar o problema. Como a coisa só piorava, lutando contra os tremores que mal me impediam de amarrar meus cadarços, fomos à emergência de um hospital próximo à nossa casa. Meu cunhado nos levou de carro. Eu não conseguia parar de tremer.
Ao ser atendido, relatei a um médico novinho e muito atencioso, que aquilo se deu justamente após um exame urodinâmico. Minha pressão estava alta e minha febre beirava os 40 graus. Me deram duas injeções, uma intravenosa e outra dolorida nas nádegas e fiquei em observação por uma três horas. Estava com suspeita de uma infecção urinária das brabas. Quando a febre cedeu um pouco me mandaram pra casa com atarefa de tomar um antibiótico fortíssimo por três dias. Sábado, domingo e até o momento estou com o corpo como se tivesse uma tropa de cavalos tivessem trotado sobre mim, Como se estivesse urinando brasas incandescentes em jatos curtos e despresiveis. Isto sem contar um cefaleia onipresente que nem me deixa pensar direito. Não exagero, meus amados, é assim mesmo que estou. E não posso parar minha s atividades, elas tem urgência.
Hoje pela manhã consegui falar com meu urologista e ele pediu um exame de urocultura pra saber de fato o que está acontecendo. Só assim prescrever o tratamento adequado.
Dizem que saúde é tudo, verdade. Dizem que aquele que encontra uma boa esposa encontra um favor de Deus, é a mais pura realidade, a dedicação e preocupação da Verônica para comigo é reconfortante.
É sabido que após os 40 anos nosso corpo começa a dar sinais de falhas, remanejamento de peças e coisas tais, comigo foi um pouco depois, mas agora parece que começo a descer a ribanceira. Mas vamos em frente, adiando enquanto possível o momento derradeiro.
Obrigado a todos por ouvir este desabafo.

WEEK SUFFERED.

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Queridos e queridas, voltei! Seria legal dizer que retornei dos mortos, ou quase; a verdade é que não chegou a tanto, mas foi uma semana bem complicada, uma das piores dos últimos anos, e dramático como eu sou (na maioria das vezes, não sem causa) eu temo que seja o início de tempos ainda mais inglórios.
Tudo isto desencadeado por causa de um único exame e o que insistem em chamar de "erro de comunicação". Esses tais erros de comunicação já levaram pessoas à morte em procedimentos relativamente simples. A vida é muito frágil.

Verônica não quer que eu me exponha, então não vou dar detalhes, só adianto que sofro de um problema que é comum aos homens mas que no meu caso ele se antecipou uns quinze anos, segundo os médicos.

O campeão dos pesos pesados, Evander Holyfield, aposentou-se precocemente dos ringues alegando ter sérios problemas do coração, retornou arrasando tempos depois (vencendo Mike Tyson por duas vezes, inclusive) testemunhando que Deus o havia curado. Estou ciente que Jesus pode me dar um organismo totalmente novo, só não sei porque Ele o faria, afinal a vida tem de seguir seu curso.
Ainda me sinto um pouco debilitado, mas aos poucos as coisas vão se normalizando. Quero agradecer sinceramente àqueles que mesmo em silêncio torceram por mim. Valeu mesmo.

Vamos nos falando.

ZÉ GATÃO: PESADELO E CATACLISMO.

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Estou aqui carregando as baterias para iniciar alguns esboços a serem apresentados ao editor dos livros didáticos de literatura do ensino médio. Assim que acertarmos o tom certo do traço começo mais uma maratona de ilustrações a fim de que fiquem prontas o quanto antes; essas produções são sempre assim, os prazos muito curtos. Na verdade esta história de carregar as baterias como me referi acima é mais uma forma simpática de dizer que estou tentando espanar as teias de aranha da cabeça e arejar o espaço para a mente começar a trabalhar e nada mais salutar que trocar umas ideias aqui com vocês para começar.

Este ano teremos mais um FIQ (ocorre a cada dois anos em Belo Horizonte), um mega evento de hqs que trará algumas estrelas internacionais bastante admiradas pelo público fã desta ainda tão subestimada forma de arte e algumas do nosso próprio firmamento. Muito legal tudo isto. Não ouvi mais falar do festival do Rio de Janeiro que deveria ser anual, será que perdeu o pique mais uma vez?
Bem, tudo isto me trás à mente o fato de que o nosso mercado interno de quadrinhos continua inexistente, exceto é claro para o Maurício de Souza, que possui tradição e divulgação em larga escala. Álbuns são anunciados em diversas partes do país, mas são tiragens baixas, que chegam a uns poucos. Mas penso que no fundo deva ser assim assim mesmo, as melhores obras geralmente nascem da sarjeta. Só é pena que muita coisa fique fora do alcance do grande público. Li coisa realmente muito boa que a maioria nem sabe que existe, e tem muito material que me escapa por não estar mais próximo da vista, pois tenho dificuldades de comprar material pela internet, onde geralmente são vendidos.


Foi por conta destas e outras tantas dificuldades que eu desisti de criar meus próprios quadrinhos, mas vez por outra surge a tentação com uma força avassaladora. Faz anos que planejo uma saga final para o universo de Zé Gatão, o apocalipse dos animais, como gosto de pensar. Mas me aventurar no terreno pantanoso de criar um material complexo e longo sem saber se terá ao final de tudo uma editora que o viabilize, amarra minhas mãos. O final ainda inédito de Memento Mori, me serve bem como fechamento de uma obra, por isto eu dei a coisa como encerrada ali mesmo. Mas ainda existem coisas a serem contadas, como o cumprimento das profecias da Pitonisa, um Zé Gatão decadente e o embate trágico entre mamíferos, insetos e os seres dos mares. Acho que é algo que valha a pena o sacrifício. Por isto decidi que vou contar esta história. Só não sei ainda quando, meu tempo se tornou muito escasso e ainda tenho muita coisa na fila, a bio do Edgar Allan Poe é uma delas, e é um trabalho difícil pacas. Mas está na pauta. Só preciso me acertar e colocar no papel as ideias que por enquanto só estão na minha cabeça.
A imagem que vemos nesta postagem não é exatamente uma cena a estar presente na narrativa, é mais um conceito, algo que me direcione ao tom certo do que desejo expressar. Gosto destas ilustrações, viajo nelas, imaginando um sem número de aventuras onde meu felino possa estar presente, lutando por sua sobrevivência, como luto pela minha.

Mas vamos aguardar os acontecimentos, não posso me afobar, vou construindo a coisa com calma, se Deus quiser. Fora que tenho material (hqs curtas) que dariam pra encher mais um álbum.

Desejo a todos um bom final de semana.

LENDAS DO SUL ( CENA 01 )

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Segunda feira radiante, sol esplendoroso no céu de um límpido anil. Apesar disto tudo existem pessoas que não acreditam em Deus, mesmo observando os milagres que se renovam a cada manhã matematicamente.

Aqui no meu estúdio curiosamente não está calor. Rabiscando no papel para encontrar o tom certo do traço, os contornos vão se formando, ganhando vida, estáticas, ainda assim, vida, com expressão e mensagem, basta saber interpretar.
As águas da existência vão seguindo seu curso.

Lendas Do Sul foi um livro que terminei há uns meses atrás. Esta cena retrata uma das versões do Boitatá.


MY CRAZY SKETCHBOOK ( 02 )

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Sabem o que gosto de fazer quando não estou fazendo nada? Desenhar monstros. Sério, nada me relaxa mais do que pegar meus caderninhos (que tenho a pachorra de chamar de sketchbooks), empunhar a caneta e rabiscar meus monstrinhos. Os lovecraftianos são os mais divertidos. Começo de um ponto qualquer, geralmente no canto superior esquerdo da página e vou riscando sem pensar demais no que vai sair, aí vou agregando uns detalhes aqui outros acolá e no fim sai umas coisas esquisitas, desenhos que normalmente não mostro pra ninguém, afinal, só interessariam a mim mesmo. Tenho montes de caderninhos de rabiscos, cheios de desenhos despirocados. Quase sempre trabalho neles em pé, geralmente em filas de bancos. Parei de desenhar em coletivos em movimento, os solavancos não me permitem um traço preciso, embora precisão não seja uma ambição em artes assim, mas não vamos exagerar. As vezes crio coragem e coloco alguma coisa aqui.

Acho que a ideia de um caderno de esboços surgiu para o artista colocar no papel aquele imagem que lhe surgiu na mente e pode desaparecer se ele não registrar naquele preciso instante. Ou congelar na folha aquela cena pitoresca que ele sorrateiramente observa. Ou ainda, tracejar uma arte em desenvolvimento na sua cachola e ele precisa visualizar naquele momento, esperar para chegar ao estúdio pode ser fatal e a cena diluir-se para não mais se materializar na sua imaginação...qualquer que seja o motivo, não é exatamente o meu caso, estes desenhos eu faço somente para relaxar, nada mais. Me divirto fazendo isso, sai muito naturalmente. Claro, não faço somente monstros, tem bárbaros, heróis, pequenas batalhas, muitas figuras femininas, cenas eróticas, animais, confusão...bem, falando assim deixo transparecer que eles tem uma importância muito grande. Pra mim, tem sim. Não importa se é uma pintura ou um sketch, tenho apreço igual por cada coisa que faço, embora nunca fique inteiramente satisfeito com minhas criações. Parece-me as vezes que nunca atingirei o ponto, nunca encontrarei a nota certa. Se um dia conseguir, a busca terminará? 


LENDAS DO SUL ( CENA 02 )

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Queria ter mais tempo para compartilhar com vocês umas ideias por aqui, mas por hora não é possível. Não se trata só de tempo curto e trabalhos - como sempre - com prazos apertados, estou meio cansado mentalmente; desenhar, ainda que obras comissionadas, relaxa minha mente (a menos que sejam estas artes encomendadas cuja execução é sejam um pé no saco e teimam em não sair), mas escrever é diferente, tenho que maturar a coisa, traduzir em frases de forma bem clara o que me vai na alma; depois faço mil e uma revisões (mesmo assim ainda passa batido uma porção de erros), aí já viu né, perco tempo demais e não divido direito com vocês as minhas meditações.
Mas deixa estar, uma hora sento aqui e os pensamentos transmutados em palavras escritas rolarão de forma natural.

Mais uma imagem de Lendas do Sul, outra cena do Boitatá.


DETESTO ACORDAR CEDO.

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A afirmação que dá título a esta postagem não é inteiramente verdadeira, na verdade eu SEMPRE acordo cedo, me desagrada é a obrigação de ter que madrugar, tipo, um compromisso qualquer que me imponha sair da cama as cinco ou seis da manhã, como tem acontecido para as consultas médicas nos últimos tempos. De resto é bom lembrar que não me deito antes da uma da manhã. Sou do tipo que precisa das oito horas de sono para funcionar adequadamente (algo que nos últimos anos não foi mais possível).

A última vez que tive que levantar com as galinhas foi semana passada, eu precisava chegar na editora que me encomenda serviços antes das nove horas, e o local é longe pacas (não há exagero, é longe mesmo!), daí era necessário eu estar em pé entre seis, seis e meia, por aí, para tomar café com calma, banho sem pressa, essas coisas. Aí aconteceu algo que é frequente nestas ocasiões, na expectativa perdi o sono umas quatro da madrugada, não consegui dormir mais. Silencioso para não acordar a Verônica vim ao estúdio, trabalhar um pouco e tentar organizar minha bagunça. Me banhei e comi devagar, quando ela acordou eu já estava pronto para sair. Beijei-a e ganhei o mundo. Um ônibus e dois metrôs até o outro lado do planeta.

Nestes horários os coletivos só andam lotados, entupidos de todo tipo de gente qua a pobreza pode gerar.
Meninas que deviam brincar de boneca com crianças no colo, velhos estropiados, gordas faladeiras, celulares em boa altura sintonizados em funks insuportáveis e por aí vai. Este circo de horrores parece muito comum em áreas onde reina a subcultura, desnutrição e falta de saneamento. Por exemplo, no trem haviam duas mulheres com vestidos de noite portando uns sacos plásticos enormes cheios de bugigangas. Provavelmente possuem algum comércio informal e vão lá vender suas quinquilharias, o interessante realmente é a indumentária inadequada num corpo, digamos, incomplacente. Uma delas trajava um micro vestido verde estampado, ela não tinha bunda nem cintura, sem pescoço, tronco curto, o que evidenciava as pernas muito longas e finas. Sei que pareço arrogante , severo, implacável e elitista dando estes detalhes, e talvez até seja mesmo, mas prefiro pensar que não sou hipócrita, na verdade me sinto até a vontade entre pessoas assim, muito mais que no meio de gente da "alta", o que me incomoda de verdade é não ter lugares para sentar e ser obrigado ouvir essas músicas horríveis nos onipresentes celulares (estas não dá pra aguentar mesmo!).


A editora parece a Bélgica plantada na parte mais precária da Índia. Lá tudo é formoso, organizado, limpo e arejado. Sou sempre muito bem recebido. Parece que meus rabiscos foram de tal forma apreciados que todos os funcionários me conhecem e me reverenciam. Fico sem graça, mas depois de muita relutância, aceito o apreço e os elogios. Batalhei muito para chegar até aqui e embora tenha muito ainda o que aprender, sei que esta é a minha porção nesta vida, a recompensa pelos anos de estudo e esforço. Não nego que trocaria muitas palavras, apertos de mãos, autógrafos e poses para fotos por um substancial aumento de salário, mas aí talvez seja pedir demais.
Embora seja chamado de "mestre" por muita gente, muitos desenhos ainda são rejeitados, é o caso destes que vemos hoje. Não foram aceitos. Para os livros que eles tem em mente preciso simplificar o traço e subtrair os detalhes. O cliente manda.


Meu retorno para casa foi tranquilo. Estava malemolente, sonolento, mas não me dou ao luxo de perder tempo, há muito ainda o que fazer, ô se há!


LENDAS DO SUL ( CENA 03 )

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Computador é uma benção, ajuda demais, mas quando dá pra dar problema não tem igual. O meu anda lento, demora pra abrir as páginas, telas somem do nada e tudo o mais que dá uma dor de cabeça danada. Vírus, pensei eu. Claro, o que mais poderia mostrar estes malditos spans em cada página que abro? Agora mesmo, enquanto digito, tem uma foto de uma garota bonita com as pernas abertas dizendo que quer me conhecer, há um número de celular piscando e abaixo desta foto uma propaganda de bomba peniana, bem no canto direito da tela. Se não estivesse tão irritado eu até daria risada.
Verifiquei o anti-vírus e me informam que está desatualizado. Cacete, não tenho tempo nem dinheiro para reparar isto agora! Sou totalmente ignorante no que se refere a informática. Não dá pra prescindir do meu pc agora, há muito trabalho. Vou achar uma solução rápida, mas não dá pra ser nem hoje nem amanhã, ou não recebo semana que vem.


Quero manter este blog atualizado, então fiquem com mais esta cena do livro de lendas.

Beijos nas gatinhas e abraços nos gatões.
Se o Todo-Poderoso nos permitir nos veremos semana que vem. Até lá.

UNS PEITOS.

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Era minha intenção registrar hoje aqui alguns episódios da minha adolescência. Ontem enquanto caminhava pelas rua movimentadas de Recife me vieram à mente fatos a muito esquecidos e pensei que seria interessante dividir certos acontecimentos do passado com vocês, mas só agora terminei alguns desenhos do novo trabalho, passei um tempo ao telefone (tá cada dia mais difícil falar com as pessoas. Estariam elas realmente tão ocupadas?) e isto me atrasou bastante. Agora devo sair e enfrentar uma bela fila, na verdade uma feia fila, mas é necessária. Vou aproveitar pra devorar mais um capítulo do livro que estou lendo e relaxar a cabeça. Quando voltar terei que me sentar aqui de novo para continuar o trabalho. Infelizmente este blog terá que ser preterido outra vez, e acho que ficará assim pelos próximos dias. Penso mesmo que para mante-lo atualizado postarei apenas os desenhos, as palavras que geralmente os acompanham terão que esperar sua vez. Uma pena que muitas vezes ao tentar escrever, muitas ideias tenham criado bolor muito rápido e eu não veja sentido em registrar. Vamos ver.

A arte de hoje eu fiz para o álbum de anatomia feminina.




LENDAS DO SUL ( CENA 04 )

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Amados e amadas, que sono! Minhas pálpebras estão pesadas pra burro! Não, não passei a noite em claro. Lógico que não dormi as oitos horas de sono recomendadas, isto nunca mais foi possível, mas o tempo que fiquei deitado normalmente é suficiente para mim. Já faz meia hora que estou sentado na prancheta e ainda não consegui começar o dia. Também espero o motoboy da editora com contratos para eu assinar e não gosto de ser interrompido no meio da atividade, por isto estou procrastinando.
Bom, daqui a pouco ele deve estar chegando, então me despeço de vocês deixando mais um desenho do livro Lendas do Sul e desejando a todos um bom fim de jornada semanal. Fiquem bem.


O MUNDO EM DESCOMPASSO.

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Nesta segunda última estava eu com um moedor a menos e a boca toda anestesiada tentando evitar o inclemente sol da tarde, típico desta época do ano em Recife; o ônibus que me deixaria em casa, sem escalas, demorava demais, então optei por pegar um outro que me permitiria fazer uma integração na metade do caminho. Foi uma viagem curta e tranquila, mas ao chegar no terminal me informam que o ônibus em direção a Candeias, bairro onde moro, não parava mais naquela estação. Me restava ainda pegar o metrô, demoraria um pouco mais mas eu evitaria o trânsito e ainda economizaria uma passagem. Devo ressaltar que os trens daqui só circulam lotados e se movimentam mais lerdos que uma lesma manca. Quando o carro desacelerou para estacionar na plataforma me dirigi à porta com certa pressa, afinal se fosse possível viajar sentado seria uma boa, foi aí que bruscamente dois meninos que não deviam contar com mais de 10 anos cada um, atravessaram na minha frente e tomaram a dianteira, um deles, um mulatinho, carregava uma mochila maior que ele e trajava um encardido uniforme de escola pública. Como a porta demorava uns minutos para abrir, começaram a dar murros no vidro. Nada adiantou a minha pressa, ou a deles, pois como de praxe, estava lotado até a tampa, os meninos sentaram no chão encostados na parede (o outro deles parecia um menino de rua, sujo e descabelado, estava com algo bastante volumoso embaixo da bermuda, seria uma garrafa com cola?). Na estação seguinte muitas pessoas desceram aliviando um pouco, vagou um lugar e me sentei. Um ambulante, com um saco enorme de batatas fritas (daquelas bem tabajara), entrou anunciando seu produto. O trem começou a se movimentar, o vendedor de batatas, um tipo ainda jovem, franzino, de barba rala e boné na cabeça, se encostou próximo aos guris. Peguei um livro pra ler, até que um som surdo me chamou a atenção. Era o mulatinho que jogava furiosamente a sua mochila no chão e encarava belicosamente o vendedor de batatas. Não entendi direito o que levou os dois, o menino e o adulto, a se estranharem, mas acho que foi a questão do espaço, o pivete ameaçou chutar o saco (de batatas, que fique claro) do vendedor.
"Ih, endoidou moleque? Aí, nem vou dá ideia a tu. Quieta aí antes que eu fique nervoso!" Falou o ambulante. Não ouvi a réplica do menino mas pareceu ser algo bem feio, ele estufou o peito como um galo garnizé e chamou o cara para a briga. Prestei melhor a atenção no menino, tinha um brinco de argola em cada orelha e uns desenhos feitos a máquina zero na nuca. O outro moleque ficou na dele com cara de assustado. O vendedor pareceu colocar o rabo entre as pernas, não sei se por medo do menino ou de um possível processo por agredir um menor, limitou-se a reclamar como de si para si mas olhando aos que estavam em volta. O Pivete voltou a se sentar. Não demorou muito apareceu outro ambulante: "Olha a paçoca, olha a paçoca! Seis é um real!"
Os vendedores se conheciam. O primeiro se queixou ao segundo pela ousadia do mulatinho. "Ih, tô sentindo cheiro de cola, e acho que é tu!" O menino tornou a se levantar e encarar o vendedor de paçoca, um indivíduo alto e magro (tentei retratar a cena num esboço ultrarápido para vocês terem uma ideia).
"Ih, num treta não que eu te jogo fora do trem!" O menino vomitou uma torrente de palavrões e disse que não tinha homem que o tirasse dali. Vejam bem, o garoto não devia ter mais que 10 anos, e tinha a ousadia de peitar um adulto formado! A discussão continuou sem que eu pudesse entender direito o que era dito, mas pra encurtar a história, quando a porta se abriu em uma das estações o paçoqueiro agarrou o delinquente pelo braço e atirou-o para fora do veículo com violência, o menino tomado de fúria novamente jogou a mochila no chão e chamou o antagonista pra porrada, o outro não se fez de rogado, saiu do trem e deu um chute no pequeno, não pude ver onde pegou (ou se pegou), antes que a porta se fechasse o adulto entrou, os meninos botaram as mãos nos genitais naquele movimento típico masculino de afronta.
Fiquei perplexo com a coisa, embora eu saiba que isto é bastante comum, aquele guri com aquele tipo de atitude, não chegará aos 15 anos, mas se chegar, não duvido nada que em breve servirá de avião para o traficante da sua área, tomará o lugar dele e vai barbarizar até parar nas mãos da polícia, isto na melhor das hipóteses.
Desci em Prazeres e peguei um micro-ônibus para casa. Ao entrar, me espantei com o cobrador, era um garoto de uns 15 anos (se tanto). Tinha brincos alargadores nas orelhas, cabelo estilo moicano e uma tatuagem tribal no braço esquerdo. Pelo seu timbre de voz, fico na dúvida se ele era veadinho ou se estava naquela faze em que os garotos ainda não tem uma tonalidade viril no falar. De qualquer forma, naquela tarde me senti um estranho no mundo, um tipo em extinção. Ainda me espanta constatar que existem crianças desafiando adultos, que trabalham como cobradores de ônibus e usam tatuagens. Sei que num passado remoto infantes para se tornarem guerreiros combatiam veteranos experimentados, mas hoje!?! As leis criadas não são aplicadas, são burladas, voltamos ao estado de barbárie.



ESTÍMULO PARA DESENHAR - CRÁS

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Nunca tinha ouvido falar do Thiago Skiped antes, este vídeo dele me chamou atenção pois é bastante pertinente, não só para quem está começando na profissão mas também pra muito veterano. Meus agradecimentos ao brother Gilberto Queiroz por ter me apresentado.

Até a próxima semana, querendo Deus.


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